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04/02/2016
por Assessoria de Comunicação IBSAUDE
O Conselho Nacional de Saúde (CNS) debateu esta semana o papel ativo que o Controle Social assume na campanha para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e do Zika. O encontro, aconteceu nos dias 2 e 3 de fevereiro, e dele participou o Dr. José Eri de Medeiros, na condição de representante do CONASEMS. Medeiros também é fundador e atual presidente do IBSAÚDE.
Desde dezembro, os 266 mil agentes comunitários de saúde reforçam o combate ao Aedes aegypti nas residências. Eles se juntaram aos 46 mil agentes de combate às endemias, que já realizam o serviço junto à comunidade. Além disso, 1.837 militares das forças armadas estão reforçando, em 14 estados, as ações de eliminação dos focos do mosquito da dengue.
A meta atual do Ministério da Saúde é que as campanhas de esclarecimento baixem o percentual de imóveis com focos do mosquito, dos atuais 3% dos imóveis visitados para 1%. Além disso, o governo federal convocou um esforço nacional para que todas as casas do país sejam visitadas para eliminação dos criadouros. As visitas domiciliares são essenciais para o combate ao vetor. No contato constante com a população, os agentes de saúde incentivam os moradores a atuar de forma permanente para evitar depósitos de água nas residências.
Os recursos federais destinados para o combate ao mosquito Aedes aegypti cresceram 39% nos últimos anos (2010-2015), passando de R$ 924,1 milhões para R$ 1,29 bilhão. Para 2016, a previsão é de um incremento de R$ 580 milhões, para chegar a R$ 1,87 bilhão. Além disso, foi aprovado no orçamento um adicional de R$ 500 milhões para o combate ao Aedes. O MS fornece também insumos estratégicos, como larvicidas, adulticidas (fumacê) e kits de diagnósticos. Na reunião, também foi apresentado o Plano de Valorização dos Agentes de Saúde e Endemias, pelo Ministério da Saúde.
Fonte: Mário Venciguerra
Foto: Patrícia Costa