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10/09/2021
por Alice Klein
Mídias Digitais do IBSAÚDE
Foto: Divulgação/IBSAÚDE
O Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, comemorado anualmente em 10 de setembro, é dedicado à valorização da vida e visa conscientizar as pessoas sobre o assunto. O IBSAÚDE considera importante trazer informações sobre saúde mental - tanto durante a campanha Setembro Amarelo como ao longo de todo o ano - já que dar luz ao tema pode contribuir para a redução dos índices de mortes autoprovocadas.
De acordo com a psicóloga do Instituto Fernanda Luz, a prevenção se constrói em dialogar sobre a questão, desde o real conceito de saúde e sua operacionalização nas práticas de atenção e cuidado. “Para tanto, o papel dos profissionais de saúde é fundamental, ofertando uma escuta sensível e qualificada ao usuário, no sentido da integralidade do sujeito. Tais como: qual a rotina de vida dessa pessoa, ocupação, sobre como leva sua vida, suas redes afetivas e psicossociais, enfim escutar para além da doença. São elementos de total relevância para prevenção ao suicídio”, declara.
A profissional explica que esse ato de violência tem na sua raiz uma gama de aspectos biopsicossociais. “É o ato mais radical que o ser humano pode fazer contra sua existência, pois para tal atitude fatores como sofrimento psíquico e determinantes sociais estão na base do problema.”
Todos os anos, o suicídio aparece entre as 20 principais causas de morte no mundo para pessoas de todas as idades, conforme dados do Ministério da Saúde. A maioria dos casos estão relacionados a transtornos mentais. Segundo Fernanda, os mais comuns são “quadros depressivos, transtornos psicóticos, transtornos de ansiedade, uso intenso de substâncias psicoativas e ainda associado ao sentimento de desesperança, desalento e insegurança”.
A psicóloga do IBSAÚDE revela que alguns fatores, como a situação econômica, social e cultural podem agravar as problemáticas frente à dinâmica da existência.
O IBSAÚDE é responsável pela administração de seis Centros de Atenção Psicossocial (Caps) no estado do Rio Grande do Sul. As unidades são especializadas em saúde mental para tratamento e reinserção social de pessoas com transtorno mental grave e dependência química.
Assista ao vídeo: